segunda-feira, 1 de novembro de 2010

DISCURSO SOBRE A GANÂNCIA, A ARROGÂNCIA E A ESPIRITUALIDADE








É com profunda tristeza que constatamos a arrogância que impera na superfície na Terra. Os homens são endurecidos pela insensibilidade. Visualizam a pobreza e a miséria, porém não conseguem enxergar a dor que existe nestes problemas. As preocupações são extremamente egoístas, limitadas aos rígidos interesses materiais de cada um. São incapazes de auxiliar ou de serem solidários, sendo indiferentes a toda espécie de angústia que atinge à humanidade.



Essa atitude decorre muito da constante luta pelo poder, numa sociedade que tem o dinheiro como ídolo. O dinheiro passar a ser, ao invés de um meio de sobrevivência pacífica, um instrumento de poder que corrompe, influi no livre-arbítrio, realiza conquistas amorosas e promove amizades. Tudo falso, tudo artificial. E os homens aceitam essas condições, deturpando vergonhosamente a própria moral.


É triste ver que esta fantasia irracional ocorre em período tão curto representado pela vida na Terra. Em breve, todos, sem exceção, estarão desencarnados, prestando contas perante a sua própria consciência. E aí de nada adiantará o dinheiro e a corrupção. Porque os valores julgados serão os valores morais, as conquistas espirituais de cada um. É um lugar que não precisam de testemunhas ou de juramentos, porque a verdade vem estampada em cada um. É impossível ocultá-la.


Talvez, em toda a história da humanidade, a ganância nunca tenha atingido níveis tão elevados quanto agora. E a ganância tem várias vertentes, de poder, de dinheiro, de sexo, de bens materiais, entre outras.


Os homens estão desejosos de obter tudo o que a vida oferece num curto espaço de tempo, mesmo que para isso precisem humilhar, destruir, mentir, caluniar, corromper, enganar ou matar. Estamos presenciando o apego máximo ao materialismo. Os valores morais estão deixando de ser intrínsecos, para se tornarem meras fachadas, com o objetivo único de esconder a degeneração do bom senso.


O mais condenável é como os homens estão se deixando se levar por este caminho. Agem como nunca possam ser descobertos pelo que fazem, sem perceberem que estão gravando todas as suas ações nos chamados registros akáshicos.


Será que, em são consciência, os homens não percebem o mal que praticam contra eles mesmos ? Que, enquanto ganham através de gestos escusos, estão plantando sementes para perderem muito num futuro próximo ? E lhes pergunto ainda , esses homens sentem-se realmente felizes, estão tranquilos para olharem sem culpa nos olhos de seus filhos e de outros entes queridos ? Conseguem ter paz de consciência, sabendo que a vida é curta e um dia terão de deixar a Terra ? E será ainda que percebem o mal que praticam a inúmeros inocentes desconhecidos, que passam fome ou padecem pela falta de recursos que são insanamente acumulados por gananciosos ?

Se quiserem justificar esses atos, argumentando que todos agem assim como princípio básico de sucesso na Terra, então lhes dizemos que são mais infelizes ainda. Porque, além de se comportarem como seres dotados de patologias morais, confessam também a incapacidade de curá-las, e a falta de personalidade de saberem dizer não ao que sabem estar errado.


Os homens demonstram através da vida uma acentuada preocupação em acumular riquezas. Essa atitude tem sido acompanhada de gestos violentos na defesa desses interesses, os quais são motivos dos mais profundos agravos morais. Praticam crimes e iniciam guerras, gerando destruição irreparável. São manifestações inconsequentes que atingem o exagero da barbárie. E tudo pela posse da opulência material.


O mais grave, é que tais comportamentos estão assumindo o espaço no cotidiano. No momento em que se rendem a desvarios, como a ganância, avareza e corrupção, os homens estão atraindo riquezas que nada lhes acrescenta a não ser o orgulho de possuí-las. E ainda cometem a falta de desviá-las de mãos mais necessitadas, que padecem atingidas pela fome, doenças e outras carências verdadeiramente aniquiladoras.


Os homens continuam brigando por lugares em pedestais. Sentem a necessidade insana de receberem elogios, favores especiais e outras manifestações de apreço, desejo que abriga traços inconfundíveis de vaidade e de orgulho. Visualizam apenas a conquista de bens e títulos que lhes concedam poder, que usarão para aumentar ainda mais seu prestígio. O objetivo é continuar ganhando, muito mais do que na realidade necessitam, e quase sempre às custas de infelizes que ficam à margem da vida.


A Terra atravessa uma grave crise moral e espiritual. Homens e mulheres lutam com enorme energia para adquirirem valores materiais, mesmo que precisem utilizar meios nada recomendáveis para isso.


Essa preocupação exacerbada pela riqueza ou por notoriedade sem fundamentação decorre da imperfeição daqueles que são dirigidos pelo trinômio ego-mente-emoção. Acabam por se tornarem servos da aparência, concentrando suas vontades em objetivos que são tão frágeis e lacônicos quanto a duração de uma vida. Perdem o tempo que lhes foi concedido para construirem valores sem propósitos úteis. E ainda transportam a carga da inoperância e da omissão.


Alguns ainda se prestam a gestos breves de caridade, como dando satisfação à sociedade e à própria consciência. Como que, dessa forma, estivessem garantindo um lugar de honra, junto a algo que não sabem mesmo do que se trata. Pura vaidade.


As diferenças sociais que diariamente são observadas nas grandes cidades, com homens extremamente ricos convivendo com aqueles que dormem nas ruas, são um símbolo vivo das injustiças que atingem a Terra. São poucos os que estão dispostos a destinarem parte do que possuem em benefício dos mais carentes, a começar pelos próprios governantes e políticos, que se precocupam mais com a manutenção do poder, do que com o exercício do poder na prática da justiça social. Os homens estão embrutecidos, seja pela omissão, seja pela carência extrema, advindo da violência.


Mas essas injustiças assim como ocorrem de um homem para outro, ou de um governo para governados, também ocorrem de países abastados em relação a países que sofrem com a miséria. Não existe compaixão, preocupação com a massa de seres humanos, que padecem lentamente atingidos pela fome e por doenças torturantes. Além da angústia dos que testemunham os entes queridos sofrendo sem que nada possam fazer. E, no caso de injustiça entre países, a violência se transforma em guerra.


A Terra está sempre em guerra porque ela é um palco de injustiças. E os que promovem as injustiças se armam, fortemente , para continuarem a serem injustos.


Também, na Terra se priorizam o que chamamos de aparências fúteis. O senso do ridículo é associado a atitudes de cunho social na Terra. Os indivíduos procuram se preservar através de uma imagem de boa educação, bem como mantendo uma aparência que os distingue como elegantes no vestir e no maneirismo. Fugir destes preceitos básicos, que denominam etiqueta, faz com que o homem seja acusado de não ter senso do ridículo, além de ser considerado mal-educado. Muitas vezes o ato ou comportamento que se reprime no plano físico, tende a se soltar no plano extrafísico, mostrando o verdadeiro caráter das pessoas. Não se pode enganar a multidimensionalidade.


Embora estes padrões de etiqueta sejam necessários, para a civilidade dos relacionamentos, o que é elogiável e desejado, deve-se lembrar aos homens que a cortesia espiritual também tem seu código de ética. Muitos agem de modo abusivo e absurdo em termos morais, acreditando encobrir suas imperfeições, sob a égide da boa educação e da sociabilidade da Terra, esquecendo que seus comportamentos e energias também estão sendo monitorados pelos planos superiores.


Essas imperfeições que impedem a evolução espiritual, podem ter certeza, também colocam os homens na classificação de não terem senso do ridículo. Pois, neste caso, o ridículo será um atributo que levarão com eles após o fim da vida material. Será a presença da vergonha ao descobrirem que suas negatividades ficaram ocultas na vida terrena, porém afloraram de maneira clara nos planos extrafísicos post-mortem. Porque não souberam ter senso do ridículo.


As injustiças que são cometidas na Terra, onde a maioria da humanidade não tem acesso aos fatores básicos para uma vida digna, são evidências praticadas por aqueles que se consideram superiores e civilizados. Infelizmente, os que assim se denominam, se baseiam na riqueza que possuem, ou no bom padrão de vida que desfrutam, como se fossem os principais atributos que indicam a qualidade de um homem.


Em primeiro lugar, em hipótese alguma a quantidade de bens e riqueza que alguém possui pode ser determinante de qualidades morais. Mesmo porque, nem sempre esses bens e riquezas foram obtidos por atos caracterizados pela moral elevada. Depois, deve-se recordar que muitas vezes o Criador permite a alguém possuir mais que os outros, como forma de que aprenda a praticar a caridade, resgatando, assim, karmas de outras vidas. Portanto, todos são iguais perante o Criador, que não possui escolhidos ou preferidos.


Não são poucas as vezes que ficamos surpresos com o que acontece na Terra em termos de relações entre lideranças e liderados. Os homems que decidem sobre o futuro de países, empresas e repartições, e consequentemente sobre o futuro de qum neles vive e trabalha, são em grande parte dotados de profunda arrogância.


Consideram-se superiores aos seus subordinados, não apenas hierarquicamente, mas principalmente como seres quase infalíveis, que dirigem seres quase desprezíveis. E, para manterem-se nos respectivos cargos, não economizam esforços de qualquer natureza, os quais incluem a corrupção, a mentira, a calúnia, a difamação, a injustiça e a humilhação. Em certos casos, até os assassinatos.


Esse comportamento faz com que decidam sobre o destino de vários irmãos de forma insensível, provocando sérias crises familiares entre os que são por eles prejudicados. Mas nunca aceitam o fato de terem provocado o mal. Procuram justificar seus atos perante a consciência como sendo em prol da própria sobrevivência, um ato banal que em breve cairá no esquecimento de todos. Eles entendem que a memória coletiva é curta.


O que lhes solicitamos é que reflitam para o seu próprio bem. Saibam que as riquezas que estão acumuladas de modo inadequado são o início de muitos problemas. Pois vocês terão de responder na Terra pelo ilícito e pela degradação moral. Provavelmente, a nível kármico, em outra vida, vão sofrer o mesmo que fizeram os outros sofrerem.


Abram seus chacras cardíacos à multidimensionalidade. Descubram até que ponto o que possuem em exagero está faltando para os irmãos oprimidos pela pobreza. Lembrem-se de que muitos desses irmãos morrem por não contarem com uma ínfima parte do que os outros possuem em excesso. Considerem que ao serem negligentes na prática da caridade, estarão colaborando para a ruína física e moral daqueles que passam por privações. Renunciem ao título sombrio de agentes da destruição. Acudam a vida e desenvolvam em seus espíritos o mérito de terem reconstruído o que o Criador produziu.


Mas,infelizmente, muitos só se darão conta do erro que cometem quando já no final da vida estiverem ante o inevitável que atinge todos os encarnados : a volta ao mundo espiritual. E sentirão que tudo o que acumularam de riquezas deverá ficar para trás, e a vida espiritual vindoura apresenta perspectivas de pobreza. A pior de todas, a pobreza de espírito, Porque foi essa carência que cultivaram, durante os abastados momentos da curta vida terrena.

Porém, felizes serão aqueles que puderem levantar a cabeça e olharem tranquilos para sua própria consciência, mostrando que lutaram contra as imperfeições e saíram vitoriosos. Pois esses estarão iluminados pela clareza multidimensional, que conquistaram através do esforço próprio na transmutação do seu "porão" da consciência.


É então fundamental para o entendimento de cada ser humano, que ele reflita, avaliando a respeito de qual o seu comportamento perante os demais. Em outras palavras, qual o seu papel na humanidade, de que modo pode contribuir para a evolução do meio onde vive.


Mas a premissa básica para que isso ocorra, é a determinação de cada um identificar e vencer as próprias imperfeições. Pois pouco adianta distribuir riquezas materiais, mantendo-se pobre de espírito.


Procurem, assim, ter a coragem de olhar para o interior de si mesmos, e enfrentarem sem receio suas negatividades. Sejam fortes o bastante para olharem para a Fonte Maior de cabeça erguida, na certeza de estarem trabalhando para sentenciar seus erros que precisam ser eliminados. Pois, somente deste forma, poderão olhar no espelho sem a vergonha de estarem refletindo alguém que, acobertado pelo rótulo da civilidade, esconde atitudes que na prática são a essência da omissão selvagem e desumana.


O principal ensimamento que devemos abstrair, é que os homens não devem brigar entre eles, seja qual for o motivo, muito menos a cobiça. Mas sim brigarem contra os próprios miasmas, estigmas e imperfeições. Pois este é o verdadeiro conflito que os leva à paz de espírito. Com esta atitude, levará os homens a se respeitarem e se amarem.


Os líderes que prejudicam seus subordinados, precisam saber que os atos praticados ficam totalmente plasmados nos registros etéricos, no astral, de maneira viva e autêntica. Todos os passos dados são detalhadamente conhecidos na espiritualidade. Ser-lhes-á, então, concedido um tempo para que reflitam sobre o que fazem e pensem como podem transmutar os erros. Caso contrário, esse mal, que praticaram e praticam, retornará para seus ambientes de convívio diário, como o trabalho e a família. É quando sentirão, pela provação educativa, os atos negativos que causaram a seus irmãos. Atos que não caíram no esquecimento da Fonte de tudo o que é.

No planeta Terra acontece um fator que se repete em apenas outros trinta e seis planetas deste quadrante da galáxia. A barreira de frequência que foi criada pelo seres regressivos extra-terrestres annunakis, reptilianos e grays cinzentos e que oprime os habitantes do planeta Terra, que por sua vez, a realimentam com energias densas negativas por seus pensamentos, energias e atos egoísticos, baseados apenas numa visão tacanha, densa, separada do Cosmos, passional e com inúmeras imperfeições, fazem com que o ser humano encarnado na superfície da Terra apenas procure valores externos ou de fora de si : bens, prestígio, poder, riqueza, cobiça, consumismo, priorize as aparências, lavagens cerebrais, etc. E procure substituir estes desejos externos pelos "bens reais" que são sua conexão com o seu Eu Superior, com a compaixão, com a serenidade, com a clareza mental, com a sabedoria, com o bom-humor, com a sensação de estar realmente unido e não separado dos outros seres criados ; ou seja, como dizem, estes são os bens reais - que a traça não rói e a ferrugem não come.



"O QUE VOCÊ PREFERE, PRIORIZAR OS VALORES MATERIAIS E DEPOIS ENCARAR UM ESTADO DE PARAPSICOSE POST-MORTEM DEPOIS DESTA ENCARNAÇÃO, OU PROCURAR PRIORIZAR O DESENVOLVIMENTO DE SEUS VALORES MORAIS, EXTINGUINDO SUAS IMPERFEIÇÕES O MELHOR QUE PUDER, PARA DEPOIS DESFRUTAR DE UMA VIDA POST-MORTEM FELIZ E COMPLETAMENTE LÚCIDA E EM CONEXÃO COM VÁRIAS DIMENSÕES CELESTIAIS ? "

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