quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

SOBRE OS CAMPO DE ENERGIAS ESPIRITUAIS



























Em artigos anteriores falamos sobre a natureza da matéria e sobre as energias etéricas , astrais e mentais, no entanto existem padrões de energias superiores a estas últimas que ainda são as mais densas. Existem campos bem sutis de energias do Eu Superior ou intuitivas, espirituais, monádicas e divinas, afora outras de dimensões de nível ainda mais elevado. Vamos examinar estes campos de energias mais espirituais com mais detalhes. Tudo é energia ordenada, e o Espírito, não é exceção. A FONTE é energia ordenada em atividade, numa escala que não pode sequer ser imaginada, pois está além do mental onde está a imaginação. Em sua contínua atividade de conhecer a si mesma, ele se divide em várias partes. Essas partes são análogas a atividades mentais importantes ( ou planos para realidades ) que se inter-relacionam. Elas não têm um nome ou uma forma que você possa reconhecer, embora estejam cientes de que são parte da FONTE e também conscientes do que são.












Imaginem baldes e baldes cheios de água boiando num rio, e que toda essa água seja consciente. A água dentro dos baldes sabe que está sendo constantemente substituída pela água de fora deles, embora, em virtude de estar dentro de recipientes, está consciente de si mesma como sendo diferente da água que está do lado de fora. É claro que os baldes são imaginários, mas eles são análogos aos campos que mantêm a energia, e a água é análoga à energia que os preenche. Alguns campos são intensos – como os campos planetário e solar – e outros são comparativamente minúsculos – como o campo de um átomo, mas todos eles contém e fornecem nutrientes par a energia da FONTE.






Além de relacionar-se com os campos, a energia em atividade é também subdividida devido à outra diferença : a freqüência. Imaginem o teclado de um piano. Todas as notas são produzidas através de um mesmo procedimento – a vibração de uma corda – mas cada nota implica e contém todas as suas harmônicas e subarmônicas ( as notas nas mesmas posições correspondentes nas oitavas inferiores e superiores ). De maneiras impossíveis de serem descritas, a FONTE se subdivide em gestalts de energia que compreendem sua unidade, embora estejam conscientes da presença de outras gestalts que compõem o todo, Cada gestalt cria suas próprias subarmônicas, que por sua vez têm conhecimento das subarmônicas de outras gestalts. Portanto, o Espírito de todas as freqüências reconhece a si mesmo como a energia pura, alegre e criativa da Fonte.







Para manter a existência do Espírito ou Consciência, manifesta sua natureza da FONTE através dos campos que ele gera e da energia que irradia para dentro deles. Tomemos por exemplo um ser dévico responsável pela projeção do campo indispensável ao plano físico – o campo condutor de energia que é necessário para manter a energia quando ela é descarregada para o plano material. Em determinados pontos do campo, a condutibilidade é intensificada e o processo torna-se mais eficiente, resultando em matéria física como unidades de energia congregadas e solidificadas. Em partes menos condutivas do campo, elas simplesmente não aparecem. E tudo isso ocorre por um acordo consciente. Portanto, o espaço é na verdade uma forma-pensamento coletiva que todos vocês mantêm em conjunto. No entanto, manter esta forma-pensamento de espaço é apenas uma de suas múltiplas funções. E em qualquer instante, a energia que desempenha essa função é diferente daquela de um momento anterior. Ela já mudou enquanto vocês liam este parágrafo.




Se uma pessoa se chama Bela, a energia que desempenha a função da pessoa chamada Bela ( ou qualquer função que a ele diga respeito ) muda constantemente. No momento, a função de Bela pode ser a de explorar um aspecto de maternidade, o uso da autoridade com relação a um filho ou os cuidados com uma amiga doente, ou a qualquer uma das milhares de coisas que o Espírito queira explorar. Além disso, seja qual for a função, o mesmo tema deve ser repetido através de muitas encarnações, de uma perspectiva um pouco diferente em cada uma delas. Assim, a função de Bela amplia o objetivo da FONTE, aprendendo mais sobre si mesma. A personalidade de Bela e seu eu espiritual determinam, em conjunto, até que ponto ela chega a compreender conscientemente a sua verdadeira natureza como parte da FONTE e, por isso , a sentir sua inseparabilidade de tudo e de todos que a cercam.




Portanto, consideramos o mundo do Espírito de dois modos. Primeiro, o Espírito é energia pura ordenada consciente de si mesma e de sua unicidade. Nessa condição, ele não faz nada: simplesmente existe. Segundo, vemos o Espírito desempenhando determinadas funções como a função de Bela, a função de Carlos, a função de Maori, a função de qualquer ser existente no Universo.A energia que desempenha estas funções muda a toda a hora. A parte do Espírito que desempenha a função de comandante estelar, por exemplo, está mudando constantemente, embora compreenda a natureza da tarefa e mantenha a aparência de consistência e continuidade.





As funções variam em alcance. O Logos Planetário Terrestre é relativamente bem definido e faz parte de um entidade mais ampla – o Sol Espiritual , incumbida de manter a clareza mental e espiritual necessária para a ascensão plenamente consciente em escala planetária. Os diferentes níveis do Espírito desempenham também diferentes níveis dessa função em uma operação bem orquestrada. Por exemplo : o canal Maori é o nível de minha função que coloca essas formas-pensamento no papel, e, em outro nível, estou difundindo essas informações na rede da mente coletiva planetária, para que todos tenham acesso a elas.




A propósito, não há nenhum maestro nessa orquestra. As unidades de consciência que assistem o Espírito sabem exatamente o que está acontecendo e se misturam no nível apropriado para literalmente “emprestar-lhe sua energia”.




A razão por que isso acontece nos remete ao título deste artigo. O Espírito tem um inexorável impulso para criar, conservar , destruir e criar novamente, e busca qualquer oportunidade para agir assim. Alguns níveis do Espírito têm uma propensão para, digamos, a criatividade intelectual, a criatividade artística, enquanto outros preferem pôr abaixo os antigos sistemas de crença para abrir o caminho para os novos. A destruição é tão criativa quanto a criatividade – é apenas uma questão de ponto de vista.




O Espírito busca a auto-expressão. A FONTE identifica-se através de sua criatividade. O eu espiritual precisa expressar-se através do eu egóico. Você criaram os três campos de energia inferior de seu corpo – físico, astral e mental – e de sua personalidade, para fornecer áreas de expressão. Acumularam e continuam acumulando energias dentro destas áreas. Colocam se eu egóico em situações cuidadosamente planejadas envolvendo os pais, a escola, e os amigos – situações que incutiram crenças no ego durante a infância. Vocês selecionaram cuidadosamente a mescla de energia que circula em seus campos e, até certo ponto, permitem que o eu egóico lide com ela. Mas isso não significa que o ego e o espírito estejam, de algum modo, separados. Vocês o expressam em cada pensamento, sentimento, palavra e ação. Quando agem levados pelo amor, deixam que o Espírito flua livremente através de seu ser. Quando agem levados pelo medo ( demonstrando ódio, ciúme, cobiça, etc ) estão bloqueando o fluxo do Amor do Espírito. A única barreira entre o ego e o Espírito é o medo. O medo separa o ego do Espírito e, à medida que vocês livram-se de seus medos, vão se tornando, emocional e intelectualmente, mais conscientes do Espírito, e isso permite que exista mais amor. Ele, o Espírito descobrirá uma maneira para que possa estar presente. À medida que ele flui, vai dissipando ainda mais o medo, o que possibilita haver mais amor, e assim por diante.




Portanto, o Espírito se manifesta através do ego, o “eu” que conscientemente conhece a si mesmo. Vocês, o seu eu egóico, são a linha de frente do plano físico de seu eu espiritual mais amplo. Vocês são seus olhos, ouvidos e mãos. O seu eu egóico lida com os acontecimentos que os cercam, decidindo o que fazer a respeito deles, mas vocês, como ego e Espírito, decidem em conjunto que acontecimentos irão ocorrer. Como vocês sabem o que os espera ? O que acontecerá na próxima hora ?




Para saber estas coisas, vocês devem ampliar o foco de sua consciência para abranger o seu eu espiritual. Não advogo a idéia de desviar totalmente o foco do plano físico, porque isso iria negar a justificativa de vocês estarem aqui encarnados. Advogo, no entanto, que se tornem plenamente conscientes dos conteúdos de seus três corpos inferiores, como um prelúdio para chegarem a se identificar com o Espírito em seus campos inferiores.




Assim, o campo do espírito é um campo a mais, acima e baixo dos três a respeito dos quais falamos. Vocês vivem dentro dele, mas, pelo fato de o Espírito não estar limitado pelo espaço ou pelo tempo, ele não se encontra apenas em torno de vocês, como ocorre com os campos inferiores ; esse aspecto de vocês está em toda a parte. Ele fortalece os outros campos de vocês e se manifesta através deles. Vocês não são, portanto a personalidade ou a percepção exterior do ego. São muito, muito mais.














“NO MAIS PROFUNDO DE NÓS HÁ UM SURPREENDENTE SANTUÁRIO DA ALMA INTERIOR, UM CENTRO DIVINO, UMA VOZ QUE NOS FALA. A VIDA DESTE CENTRO, É UMA VIDA CHEIA DE PODER. É SERENA , É MARAVILHOSA , É RADIANTE. E SEI QUE MINHA MISSÃO SOBRE A TERRA É RECONHECER ESTE VAZIO DENTRO DE MIM E AO REDOR DE MIM, E PREENCHÊ-LO COM AMOR E LUZ E CRIATIVIDADE. ESTE É O ESPÍRITO EM AÇÃO AO INFINITO E ALÉM...

2 comentários:

  1. Sim... Preencher, expandir, sentir estrelas misturando suas cores sem perder o foco da cor principal... Há muitos quadros vazios para pintar com música de fundo em todos os corpos do Eu. Obrigada! Sempre aprendendo com Andromedalink :)

    Abraços

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  2. Oi, Maoris.
    Obrigada amigo. Também estou aprendendo muito aqui. Obrigada.
    Abraço forte.

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